Projeto de alunas da EAU recebe menção honrosa no Expo HIS 2016

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O Projeto Deixa Falar, que trata de habitação social em containers, foi desenvolvido pelas alunas Ana Clara Vargas, Luisa Salles e Gabriela Carvalho, sob orientação do Professor Gerônimo Leitão, recebeu menção honrosa no Seminário e Exposição da Produção Universitária em Habitação de Interesse Social, o Expo HIS 2016. A EAU parabeniza a todos os envolvidos!

O evento é parte do 27º Congresso Mundial de Arquitetos e aconteceu no dia 13 de maio de 2016. Confira abaixo informações sobre o projeto:

“O Projeto Deixa Falar tem o ideal de promover habitação de qualidade formal, a baixo custo, e com agilidade de execução. O nome escolhido é uma homenagem à primeira Escola de Samba do Brasil, criada no bairro do Estácio, tradicionalmente arraizado com a cultura do samba e, suas cores principais, vermelho e branco, uma homenagem às cores da Escola de Samba da Estácio.

Elementos tombados – Pelo seu valor histórico, o muro de pedras do antigo presídio, tombados pelo IPHAN, foram elementos exaltados pelo projeto.

A área que margeia o Antigo Muro do Presídio abriga um novo pórtico do presídio abriga um novo pórtico que apresenta o parque linear voltado para comércios no térreo, valorizando o muro existente.

O Pórtico agora apresenta a nova Clínica da Família, ressaltando sua entrada.

Containers – A escolha dos containers como técnica construtiva veio de vários fatores, como:

O terreno do projeto se encontra a 2km do maior pátio de containers da cidade do Rio, próximo ao Porto do Rio e a um terreno de depósitos de containers ao lado da comunidade Nova Holanda.

Os containers são baratos (30% em relação a construção tradicional), possuem estrutura metálica super-resistente, versáteis, permitem uma construção modular e rápida.

Esse projeto tem como objetivo, além da sua proposta de desenho, fazer uma crítica aos conjuntos habitacionais que são produzidos atualmente no Brasil. Na foto ao lado podemos observar o Conjunto Zé Keti/Ismael Silva que foi construído pelo Mina Casa Minha Vida, depois da demolição do presídio Frei Caneca, e esse e todos os outros conjuntos tem uma padronização existente que faz parte das diretrizes do programa MCMV.

Ou seja, não são levados em conta a variedade de espaços, terrenos, topografia, entorno, necessidades da população, cultura local, etc.

A ideia do projeto era comprovar que é possível construir pensando em possível construir pensando em possíveis flexibilizações da construção, adequações do espaço dos moradores, uma plástica e estética interessantes, promovendo espaços comuns, integrando ao entorno e utilizar materiais limpos e causando o menor impacto ambiental possível.”

(Texto disponível na prancha do projeto)

Confira a lista de todos os premiados do evento clicando aqui.

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